Na quinta-feira Santa, celebramos a última ceia, a última refeição de Jesus. A refeição pascal, judaica, familiar e festiva era o memorial da libertação do Egito. Comia-se ritualmente o cordeiro pascal como naquela noite, outrora, em que Deus havia tirado os hebreus das mãos do faraó. Jesus faz o memorial de sua morte e de sua ressurreição, a Páscoa nova na qual a salvação é oferecida a todos. O Cordeiro da Páscoa é ele. Esta refeição é o banquete anunciado pelos profetas, as núpcias de Deus com seu povo.
Nesse dia festivo, canta-se o Glória que havíamos deixado de lado desde o começo da Quaresma, acompanhado do alegre tilintar dos sinos que depois vão se calar até a Vigília Pascal, quando haver-se-á de cantar a glória do céu e paz na terra aos homens por ele amados.
Nesta quinta-feira somos convidados a refazer o que Jesus pediu aos apóstolos, naquela ocasião: “Cuidai de fazer todos os preparativos necessários para nossa refeição pascal”. O Cristo, hoje, não pode se fazer presente entre nós a não ser se uma assembleia o deseja e lhe prepara a vinda.
A quinta-feira é também o dia do lava-pés. Trata-se de um dos gestos mais fortes que revela a pessoa de Jesus. Somos convidados a viver a alegria e a partilha. Tal se dará somente na medida em que tivermos gravada dentro de nós a cena do lava-pés. Trata-se do anúncio da cruz.
A cerimônia termina com uma procissão festiva para fora do templo com o pão eucarístico que será colocado à mesa no dia seguinte. Na sexta-feira de manhã, a igreja que, na véspera, estava toda enfeitada como uma sala de núpcias, agora tem quase a frieza de um túmulo!
Fonte: http://www.franciscanos.org.br/
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