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Mostrando postagens de 2018

Novo conselho eleito triênio 2018-2021

Capítulo Eletivo na Fraternidade das Chagas – 18/novembro/2018 Com a presença de 43 irmãos capitulares e num clima fraterno, conduzido pelo Conselheiro da Fraternidade Regional, João Carlos Martins e o Assistente Espiritual Regional, Frei Vanilton Aparecido Leme, OFM, transcorreu nesta data com bastante tranquilidade, o Capítulo eletivo da Fraternidade das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, que elegeu o novo Conselho que irá conduzir a Fraternidade pelos próximos três anos. Ministra: Maria Aparecida Crepaldi Vice-Ministro: Edmilson Soares dos Anjos Mestre de Formação: George Luiz Cardoso 1ª Secretária: Valéria Jordão de Lima Santos 2ª Secretária: Maria Aparecida Pereira Brito 1º Tesoureiro: Jorge Neves 2º Tesoureiro: Carlos Milton dos Santos Conselheiros: Alex Sandro Bastos Ferreira Uilson Barbosa Dias Antonio dos Santos de Oliveira Maria Cecília Martins Fonte: OFS Regional Sudeste 3 Agradecimentos da Ministra Anterior Maria Nascimento Deposição do Conselho ante

No encalço do Senhor com o olhar de São Francisco

Buscar a Deus é tarefa nossa de cada dia. Franciscanos que somos tentamos  andar no encalço do Senhor com o olhar de São Francisco. Inspirados num texto de Frei Luc Mathieu, frade menor francês, vejamos uma certa aproximação do tema.  Um certo modo de encontrar  Deus              Não como uma divindade anônima, mas de acordo com a revelação feita no Evangelho, como sendo o Pai de Jesus Cristo e nosso Pai, o Filho bem amado do Pai, e o Espírito de amor que  nos vem do Pai e do Filho e nos faz entrar em comunhão com esses Três tão misteriosos e tão próximos de nós. O mistério trinitário encontra-se no âmago da experiência franciscana.  Ele não causa medo ao espírito humano, mas é  luz e proximidade. Ele faz nascer em nosso interior confiança filial e segurança a respeito de nosso devir. A oração franciscana, sempre ancorada na oração da Igreja, não precisa de métodos. É espontânea e gratuita, simples e confiante, familiar e despojada. ... de seguir a Jesus  Cristo…          

Franciscanos seculares: o que queremos de verdade?

1. Queremos ser gente, gente para valer, cultivando o corpo, a mente, o coração e desejando fazer de nossa vida um cântico de alegria. Somos pessoas felizes porque existimos. Gostamos de nós mesmos de verdade, sem idolatria self. Gostamos de viver e de conviver. 2. Gostamos da vida: família, trabalho, lazeres, natureza, belezas, avanços da técnica. Não somos pessoas macambuzias. Gostamos de viver, apesar de todas as dificuldades. Gostamos do casamento, do ser homem, do ser mulher, das refeições com amigos, de leituras cativantes, de noites de luar e de dias de chuva generosa quando a terra está seca. 3. Queremos ser cristãos. Não somos apenas pessoas de ritos e rezas. Queremos ser discípulos do Ressuscitado. Nascemos no seio de uma família católica. Somos membros da Igreja Católica. Isto, no entanto, não basta. Almejamos ser discípulos do Senhor. Nossa fé não é mera herança que guardamos no banco. Fazemos questão de ler e refletir sobre o Sermão da Montanha que marca nosso esti

Almoço do Papa com pessoas pobres será no próximo domingo

A Sala Paulo VI se transformará em um grande refeitório no próximo domingo, no almoço do Papa Francisco com seus 3 mil convidados necessitados. Antes da refeição, o Santo Padre presidirá uma Missa na Basílica de São Pedro. "Este pobre grita e o Senhor o escuta" é o lema do II Dia Mundial dos Pobres. Jackson Erpen - Cidade do Vaticano No próximo domingo, 18 de novembro, será celebrado o II Dia Mundial dos Pobres, nascido no final do Jubileu da Misericórdia, por vontade do Papa Francisco. Uma iniciativa, como recordado pelo Santo Padre no Angelus de domingo, de "evangelização, oração e partilha", que "promove maior atenção às necessidades dos últimos, dos marginalizados, dos famintos". Nesta ocasião, o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que é responsável pela organização e promoção do evento nas dioceses em todo o mundo, tem coordenado algumas iniciativas para transmitir a preocupação da Igreja, sobretudo em relação àqueles q

OFS das Chagas_ Capítulo Eletivo 18/11/18 as 9 horas

Paz e bem, Irmão e Irmã! É chegado nosso Capítulo Eletivo para o triênio 2018 a 2021. Com muita humildade o conselho cessante entrega o serviço e com esperança e alegria no Senhor a fraternidade acolhe os/as novos/as eleitos/as que irão conduzir os trabalhos e vivências fraternas. Lembrando a convocação para todos/as os/as professos/as que o Capítulo inicia-se as 9 horas com a Celebração Eucarística. Que não seja "o ser eleito" que vigore, mas o ser irmão/ã, e sempre a serviço. Que cada um de nós possamos ser franciscanos/as seculares dando testemunho dentro da fraternidade, em nossas responsabilidades, no trabalho, na família, na vida. Fiquemos em oração e sintonia por esse momento tão especial da vida fraterna! Coloquemos também em intenção o Capítulo da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil dos frades menores, que está acontecendo em Agudos/SP. Roguemos a São Francisco e Santa Isabel da Hungria, nossa padroeira  que intercedam pelo Capítulo e por todo

O que fomos fazendo da vida ou a vida foi fazendo de nós?

UM CERTO MODO DE VIVER Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM 1. É curto o espaço entre o nascer e o fim dos dias que nos são dados a viver. Tudo passa depressa, depressa demais. Passamos nós, passa o tempo, passam as coisas, passam as pessoas, passam as modas. Tudo muda. A criança, o adolescente, o rapaz e a moça em plena forma, a idade adulta e depois vem o declínio. Por vezes temos a tentação de dizer que nada é importante, de deixar as coisas correrem, acontecerem e, preguiçosamente, observar esse correr das coisas para o fim, coisas que se repetem, rotineiramente. Temos a tentação de deixar a vida nos levar, viver por viver. Entre o momento em que não existíamos e aquele em que nosso corpo inerte for levado ao cemitério ou a um crematório aconteceu a vida, a minha vida, a nossa vida, que ninguém vive em meu lugar, em nosso lugar. O que estamos fazendo de nossas vidas? 2. Fizemos o propósito de viver cristãmente. Nossos pais, parentes e conhecidos nos orientaram, ou nos encami

OFS: uma comunidade de irmãos

1. É Cristo Jesus que que reúne em fraternidades homens e mulheres e faz que eles se tornem efetivamente irmãos. Chamados a viver como irmãos os membros de uma fraternidade vão tecendo relacionamentos fraternos uns com os outros e amando-se na qualidade do amor de Cristo Jesus. 2. Como pano de fundo dessa comunidade de irmãos está a experiência das primeiras comunidades cristãs: “Eles frequentavam com perseverança a doutrina dos apóstolos, as reuniões em comum, o partir do pão e as orações. De todos apoderou-se o medo à vista dos prodígios e sinais que os apóstolos faziam. E todos os que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam o dinheiro com todos, segundo as necessidades de cada um. Todos os dias se reuniam unânimes, no Templo. Partiam o pão nas casas e comiam com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e gozavam da simpatia de todo o povo. Cada dia o Senhor lhes ajuntava outros a caminho da salvação” (Atos 2

Alicerce da Igreja

Dom José Alberto Moura A igreja-templo deve ser usada para ajudar a Igreja-povo realizar sua missão, que se baseia no alicerce de Jesus Cristo. A conversão para segui-Lo é essencial na vida de quem quer viver sua fé nele. Usar do templo e do ser membro da Igreja, família de Cristo, devem levar a pessoa a realizar o projeto de Deus, sustentado na pessoa do Filho e em sua Palavra. O templo é o lugar da reunião dos seguidores do Mestre para realizar o culto e ter o alimento dos dons de Deus para dar suporte à vida de fé transformadora e libertadora de todo tipo de escravidão. Esta deve ser superada com a erradicação do egocentrismo, das injustiças, discriminações e exclusões. Fé sem ação conseqüente da mesma leva a pessoa ao intimismo religioso, que faz da religião um comércio ou troca com Deus. Leva a pessoa a buscar para si benesses, curas e soluções de problemas na ordem econômica, de cunho subjetivo e social, sem colocar em prática os preceitos de Deus, com um compromisso de pro

Consagração da Basílica do Latrão

Pe. Johan Konings Na festa da dedicação da basílica do Latrão, em Roma, celebram-se, de fato, as catedrais de todas as dioceses do mundo. A basílica do Latrão foi a primeira catedral do mundo. Igreja catedral é a Igreja do bispo do lugar. A igreja dedicada a S. João Batista e a S. João Evangelista, no morro do Latrão, em Roma, foi durante muito tempo a igreja do bispo de Roma, o papa. E como o papa exerce a “presidência da caridade” entre os bispos do mundo inteiro, a igreja catedral do Latrão simboliza todas as dioceses. Mas o que se celebra não são templos de pedra e sim os templos do Espírito, as comunidades dos fiéis. A liturgia de hoje se refere continuamente ao templo de pedras vivas, que são as comunidades cristãs, e ao templo que é o corpo de Cristo, ressuscitado, que substitui o templo do antigo Israel. O evangelho deixa isso bem claro. Conforme Jo, já no início de sua atuação pública, Jesus chega a Jerusalém por ocasião de uma romaria pascal e expulsa do templo não só

O corpo de Jesus é o novo Templo

1ª Leitura: Ez 47,1-2.8-9.12  2ª Leitura: 1Cor 3,9c-11.16.17 Evangelho: Jo 2,13-22 * 13 A Páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu para Jerusalém. 14 No Templo, Jesus encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados. 15 Então fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo junto com as ovelhas e os bois; esparramou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16 E disse aos que vendiam pombas: «Tirem isso daqui! Não transformem a casa de meu Pai num mercado.» 17 Seus discípulos se lembraram do que diz a Escritura: «O zelo pela tua casa me consome.» 18 Então os dirigentes dos judeus perguntaram a Jesus: «Que sinal nos mostras para agires assim?» 19 Jesus respondeu: «Destruam esse Templo, e em três dias eu o levantarei.» 20 Os dirigentes dos judeus disseram: «A construção desse Templo demorou quarenta e seis anos, e tu o levantarás em três dias?» 21 Mas o Templo de que Jesus falava era o seu corpo. 22 Quando ele ressuscitou, os discípulos se

Liturgia: Como temos cuidado de nossos templos?

Frei Gustavo Medella Templo é ambiente sagrado, é morada do divino, é ponto de encontro de pessoas entre si e de pessoas com Deus. Templo é lugar, lugar onde vive gente, onde habita Deus. Nosso corpo é templo, nosso coração é templo, nosso planeta é templo. As leituras desta Festa da Dedicação da Basílica de São João do Latrão, a Festa da Unidade da Igreja Universal, nos levam a refletir: • De que forma temos habitado nossos templos? • Com que espírito temos administrado nossos templos? • Agimos com espírito de vendilhão, que usa, usurpa, explora e quer tirar vantagem? Ou com o Espírito de Jesus, que cuida, zela, olha e se consome? A primeira leitura, do livro de Ezequiel (Ez 47,1-2.8-9.12), se reveste de significado forte no contexto em que vivemos. Fala da água que brota do templo e que leva a vida por onde passa. Falta-nos água – conforme nos atesta a grave crise do Sistema Cantareira – falta-nos vida, falta-nos interesse pela vida. O espírito do mercado, do consumo dese

São João do Latrão: a Basílica de São Francisco

Basílica do Latrão é considerada a igreja-mãe de todas as igrejas católicas, por ser a catedral do Papa, bispo de Roma. A igreja originária foi construída pelo imperador Constantino, durante o pontificado de papa Melquíades no séc. IV, no terreno doado por Fausta, esposa do Imperador. Nela foram realizados os quatro primeiros Concílios Ecumênicos realizados no Ocidente: em 1123 para resolver a questão das Investiduras, (o provimento em algum cargo eclesiástico por parte do poder civil): em 1139, sobre questões disciplinares; em 1179 para tratar da forma de eleição do Papa; em 1215, sobre várias heresias e a reforma eclesial. Em 1209, no local onde hoje está a atual Basílica, Francisco e seus onze companheiros receberam a aprovação do papa Inocêncio III para iniciar sua forma de vida. Antes, conta-nos as legendas, o papa “tinha visto em sonhos que a basílica de Latrão prestes a ruir, mas sendo sustentada por um religioso, homem pequeno e desprezível, que a sustentava com seu ombro

Frei Fidêncio Vanboemmel: Só gratidão!

No final de 2015, perto de completar seis anos de seu serviço como Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel já se preparava para fazer as malas. Tinha cumprido a missão que seus confrades lhe delegaram no Capítulo Provincial de 2009. Veio, então, o Capítulo atípico no mês de janeiro e, para a surpresa de muitos, Frei Fidêncio foi chamado a novamente ficar mais três anos à frente desta Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, uma entidade criada há 343 anos, no dia 15 de julho de 1675 pelo Papa Clemente X, e que hoje tem 381 frades. Por força dos Estatutos, neste Capítulo Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel não poderá mais ser reeleito. Foram 9 anos de muito trabalho, de muitas viagens, reuniões e visitas fazendo a animação provincial. Diante do tamanho estrutural e humano da Província, confessa que perdeu muitas noites de sono. “É um desafio conciliar a administração das estruturas necessárias e, por outro lado, ter o cuidado com o humano de cada irmão”, di