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Sábado Santo: dia de silêncio e esperança



Não se ouve muita coisa neste sábado de silêncio. É o sábado do sepulcro escuro no qual puseram o Filho de Deus. Dia de penumbra, meio claro, meio escuro; meio céu, meio terra. Também nós podemos reservar este Sábado Santo para olharmos atentamente para o nosso coração. Para identificar as possíveis sombras que carregamos dentro de nós. São carências, frustrações, incompreensões, defeitos e limitações que não aceitamos e outras penumbras.

Se é dia de silêncio, é dia também de esperança. De saber que a luz de Cristo não se deixa abater pelas trevas da morte. De renovar a certeza de que também nós podemos iluminar nossa vida na claridade que nasce da Ressurreição.

Na noite de hoje nós já estaremos na Vigília Pascal! No Evangelho de Mc 16,1-7, o clima já é de surpresa e euforia. O túmulo está vazio! Jesus não se encontra mais ali! É esta a certeza que continua até hoje a nos inspirar, que não nos deixa entregar os pontos ou perder a esperança! No vazio do coração angustiado, na incerteza de quem enfrenta problemas na vida, no grito daquele que é injustiçado, Deus se faz justiça e superação. A vida vence a morte! O bem desfaz as armadilhas do mal!

Jesus Cristo ressuscita e reforça mais uma vez a nossa fé: a Semana Santa não termina na Sexta-Feira da Paixão, mas rompe as barreiras e os limites humanos para manifestar a Glória de Deus. Viva Jesus Ressuscitado! Viva a Páscoa da Ressurreição!

Que Deus abençoe sua vida, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Frei Gustavo Medella

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