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Alegria de quem não perde a esperança

Isaías 61, 1-2.10-11; 1Tessalonicenses; João 1,6-8.19-28

Este domingo é conhecido como domingo da alegria, “gaudete”. Nestes dias que antecedem a comemoração do Natal do Menino somos convidados a vivenciar uma profunda alegria. A carta aos Tessalonicenses lembra: “Estai sempre alegres no Senhor”. Toda a leitura de Isaías nos convida a viver no júbilo.

• “A liturgia de hoje é banhada na alegria. Alegria do antigo povo de Israel, que, de volta do exílio, mas ainda não estabelecido, espera dias melhores para breve; pois o profeta lhe é enviado com uma missão particular do Senhor (isto significa unção, Is 61,1); anunciar a boa nova da perfeita restauração da paz e da justiça, ao povo oprimido: os pobres, os sofridos, os cativos, os sofridos; proclamar um ano de graça, isto é, um ano sabático, um jubileu, instituições de Israel para restabelecer na sociedade, chances iguais para casa um (devolução das terras hipotecadas, libertação dos escravos etc.). A perspectiva de tal restauração da harmonia (não temos conhecimento de que ela foi jamais realizada) provoca no profeta um grito de júbilo, como de um noivo ou noiva preparando-se para as núpcias” (Johan Konings, SJ).

• Domingo de alegria: que quer dizer? Não fomos lançados a esmo na aventura da vida e dos tempos. Somos frutos de um sonho de Deus e o cosmos foi dado a esse ser chamado homem e mulher. Não vieram de leis cegas. Constituem um sonho e um projeto do Altíssimo. E esse Deus que se torna um frágil criança e um servo que lava os pés de seus patrões veio derramar seu espírito e seu amor em nossos corações. Novamente Konings: “Naquele que o Batista anuncia manifesta-se que Deus está perto de nós, não como realidade assustadora, mas como pessoa humana, que nos ama com tanta fidelidade que dá até sua vida por nós. Não é essa uma razão de alegria? Alegria contida, pois sabemos quanto custou a Jesus manifestar a presença de Deus desse jeito…”

• Jesus, o Messias, o Esperado das colinas eternas está em nosso meio. Será preciso descobri-lo nos traços que ele deixou nas Escrituras, no rosto daqueles que são seus irmãos, nas inspirações do alto.

• Na Carta aos Tessalonicenses Paulo nos pede: “Não apagueis o Espírito”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

Fonte: //www.franciscanos.org.br

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