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Mostrando postagens de abril, 2024

Vem, Espírito Santo

Veni, SancteSpiritus Veni, SancteSpiritus,/ Et emite caelitus / Lucistuaeradium. / Veni, Pater pauperum, / Veni, datormunderum / Veni, lumencordium. Consolatoroptime, / Dulceshospesanimae,/ Dulce refrigerium./ In labore requies,/ In aestu, temperies, / In fletusolatium. O lux beatíssima, / Replecordis intima / Tuorumfidelium. / Sine tio numine / Nihil est in homine, / Nihil est innoxium. Lava quod est sordidum/ Riga quod est aridum / Sana quod est saucium / Flecte quod est rigidum / Fove quod est frigidum / Rege quod est devium Da tuisfidelibus / In te confidentibus/ Sacrumseptenarium. Da virtutismeritum, /     Da salutisexitum, / Da perene gaudium. Amen Vem, Espírito Santo Vem, Espírito Santo, /Emite um raio /Da tua luz celeste./ Vem, Pai dos pobres./ Vem, doador das graças./ Vem, luz dos corações. Consolador ótimo, / Doce hóspede da alma, / Doce refrigério. / No labor, descanso. / No calor, remanso. / No cansaço, repouso. Ó luz beatíssima, / Enche o íntimo / Do co...

O mendigo e o Grande Demônio

  O mendigo e o Grande Demônio   Em frio anoitecer, saindo da Igreja das Chagas, abria eu caminho no Largo São Francisco entre dezenas de sem - teto, cuja indigência , penetrando-me os sentidos, a razão e o coração, afligia-me o bem - estar e o senso de justiça. Avassalado por impotência e angústia, repetia mentalmente a oração que o Senhor consignou por diuturna tarefa a Sor Consolata : “Jesus, Maria, amo-vos; salvai almas. Jesus, Maria, amo-vos; salvai almas”.   Estranho calor acercou-me. Voltei-me. Eis o Grande Demônio.   — Confessa — arreliou-me — , recitavas teu indefectível mantra.      — Qual? — p erguntei. — Diz e -mo .   Susteve-se o Grande Demônio na iminência de proferi-lo. As sagradas palavras já se lhe afloravam à boca.    — Filho do homem — suspirou — , guardo-me de tuas pequenas astúcias.   — Ah, Grande Demônio — eu disse — , se abrisses a boca e os ouvidos ! S e não fechasses o coração à possibilidade ...

No calcanhar de Maria

  No calcanhar de Maria   O C alvário foi uma ratoeira gigante que Deus preparou   para apanhar o demônio.   A isca era seu Filho, puro humano sem defeito .   Ao fazer morrer Jesus, como a qualquer homem fazia,   aconteceu o que Deus previa: o demônio extrapolou,   e stendendo cruel braço além do que devia.   Quando Jesus expirou, ao som do grito profundo,   s eu Espírito luzia, vivo e claro como o sol.   Quem caiu foi o demônio, derrotado ao pé da cruz,   p elo engano que cometia,   a plicando a pena de morte ao Deus que não morria.   E logo a Virgem Maria — que é a imagem da Igreja —   p isou a cabeça do dragão, que estremece até hoje,   c ausando esta agonia que o mundo todo padece.     E eu que sou da Igreja uma parte, a mais pequena ,   c ertamente me componho   n o calcanhar de Maria ,    q ue o demônio tenta morder   e lanha com os cruéis dentes da sua boca sombria. ...