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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Vocacional: Quem pode ser Franciscano Secular

Um pequeno buquê de critérios vocacionais Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM *Francisco de Assis continua exercendo grande fascínio ainda em nossos tempos. Não somente os cristãos sentem-se por ele atraídos, mas todos aqueles que têm um coração reto e experimentam uma “saudade” interior de plenitude de vida. Há os que sem ingressarem em grupos religiosos seguem o Evangelho à maneira de Francisco. Assim, ao menos desejam segui-lo. *Há os que que buscam ou aos quais é proposto o caminho da Ordem Franciscana. Pensamos aqui nas famílias dos frades e das clarissas. Os leigos que pensam ser chamados pelos apelos franciscanos e procuram conhecer a Ordem Franciscana Secular. Buscam espreitar o modo como pessoas leigas vivem esse seguimento. * Nossas fraternidades franciscanas seculares, como todas as realidades humanas, conhecem luzes e sombras. Estão espalhadas pelo mundo afora. São constituídas de homens e mulheres que buscam sair de uma vida cristã medíocre, rotineira, ritualísti

Papa: A maternidade da Igreja se prolonga na maternidade da mulher

Na homilia, o Papa destacou três palavras que indicam como a fé deve ser transmitida: ‘filho’ – como Paulo chama Timóteo – ‘mãe e avó’ e enfim, ‘testemunho’. Cidade do Vaticano A transmissão da fé foi o fulcro da homilia proferida pelo Papa na manhã desta sexta-feira (26/01), na Casa Santa Marta. Francisco comentou a segunda carta de São Paulo Apóstolo a Timóteo, proposta pela liturgia do dia, quando Paulo se dirige a seu discípulo, ressaltando a sua ‘fé sincera’. Com efeito, foi próprio o Apóstolo a falar a Timóteo de Cristo e da Carta, o Papa destacou três palavras que indicam como a fé deve ser transmitida: ‘filho’ – como Paulo chama Timóteo – ‘maternidade’ e enfim, ‘testemunho’. Paulo – disse o Papa – gera Timóteo com a loucura da pregação e esta é a sua paternidade. E na leitura, fala-se também de lágrimas, porque Paulo não adoça o seu anúncio com meias-verdades, mas o faz com coragem: “A coragem que faz com que Paulo se torna pai de Timóteo”. É a pregação que não po

É hora de consertar as redes – Liturgia dominical

Frei Gustavo Medella “Estavam na barca, consertando as redes”. Bom pescadores que eram, Tiago e João, filhos de Zebedeu, sabiam que consertar as redes e deixá-las em ordem era requisito básico de uma pesca eficiente e fecunda. Com frequência precisavam parar o ofício para fazer a revisão e os consertos necessários em seu instrumento de trabalho. Recebem o chamado de Jesus para serem “pescadores de homens”. Trocam a finalidade, mas não o ofício. Continuam a pescar. Certamente o conhecimento adquirido na atividade original serviu-lhes como orientação para este novo modo de pescar. Era preciso sempre cuidar com zelo e carinho das redes. O empenho dos apóstolos continua a servir de norte para a Igreja até os dias de hoje. Todo o esforço do Papa Francisco na condução da Igreja tem sido na direção de consertar as redes a fim de que a “Barca de Cristo”, comandada por Pedro, siga em frente com sua missão de pescar os corações humanos para a prática do Evangelho. Os pronunciamentos do S

Papa: plasmar uma Igreja com rosto amazônico

Francisco se reuniu com milhares de indígenas em Puerto Maldonado e os encorajou à resistência diante dos desafios atuais. Cidade do Vaticano A visita do Papa Francisco ao Peru começou na Amazônia, na cidade de Puerto Maldonado. O ginásio Mãe de Deus acolheu cerca de três mil indígenas, entre os quais muitos brasileiros, entre fiéis, sacerdotes, bispos e Dom Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica. O encontro foi marcado por testemunhos e um longo discurso do Pontífice, em que o Papa manifestou a sua preocupação pela ameaça que os povos e o território da Amazônia está sofrendo. “Provavelmente, nunca os povos originários amazônicos estiveram tão ameaçados nos seus territórios como estão agora”, disse Francisco, citando os grandes interesses econômicos da indústria extrativista e das monoculturas agro-industriais. O Papa criticou também “a perversão de certas políticas”, que promovem a «conservação» da natureza sem ter em conta o ser humano. Todos este

Jerusalém - Nos passos de Jesus

Galeria - Cores da Fé A exposição terá início dia 21 de Janeiro e continuará até Março de 2018. Largo São Francisco, 173

Papa: somos chamados e desafiados a caminhar nas Bem-aventuranças

Primeira Missa celebrada em terras chilenas Cidade do Vaticano “As Bem-aventuranças são aquele novo dia para quantos continuam a apostar no futuro, continuam a sonhar, continuam a deixar-se tocar e impelir pelo Espírito de Deus. Na Missa celebrada na manhã desta terça-feira no Parque O’Higgins, em Santiago, o Papa Francisco falou das Bem-aventuranças, sublinhando as atitudes de “construir a paz” e acreditar nas possibilidades de mudança. Foi o primeiro grande encontro de Francisco com os fiéis chilenos, no parque intitulado a um dos Pais fundadores do Chile, e ocupando no centro de Santiago uma área de 770mil m². Segundo as autoridades, 400 mil pessoas participaram da celebração. A multidão que seguia Jesus, encontra em seu olhar “o eco das suas buscas e aspirações, disse o Papa no início de sua homilia. De tal encontro, nasce este elenco de Bem-aventuranças, o horizonte para o qual somos convidados e desafiados a caminhar”. “A primeira atitude de Jesus é ver, fixar

Papa Francisco assegura orações pela paz e prosperidade do Brasil

Telegrama foi enviado a dez chefes de Estado Cidade do Vaticano O Papa Francisco enviou um telegrama de saudação às nações sobrevoadas durante sua viagem apostólica internacional ao Chile e Peru dirigindo-se aos chefes de Estado dos respectivos países: Itália, França, Espanha, Marrocos, Cabo Verde, Senegal, Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Dirigindo-se ao mandatário do Brasil, presidente Michel Temer, escreve o Pontífice: Ao tempo em que sobrevoo o Brasil para minha visita apostólica ao Chile e Peru faço minhas melhores felicitações a Vossa Excelência e seus cidadãos, assegurando minhas orações pela paz e a prosperidade da nação. Fonte:  http://www.vaticannews.va/pt.html

Cristo é o amado do Pai

Batismo do Senhor   Mc 1,7-11 “Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu agrado” (Mc 1, 11) Através de dois testemunhos, dados pelo profeta João Batista, “depois de mim vem àquele que é mais do que eu” (Mc. 1,7), e do próprio Deus “Tu és meu filho amado…” (Mc. 1,11), está fortemente acentuado que Cristo é o Messias esperado, aquele que conduz as ovelhas nos apriscos e dá sua vida em resgate do mundo decaído. Assim, somos chamados também a sermos testemunhas do único Filho de Deus, que não revogou a sua condição de filho do Altíssimo para cumprir a vontade do Pai. Porém, como atesta o Evangelho, é necessário termos atitude do profeta João Batista, isto é, devemos reconhecer humildemente a nossa pequenez diante Daquele que é. Pois Cristo é aquele que é e que vem ao nosso encontro, derramar o Espírito Santo. Espírito que não se prende a nada, mas está livre para atuar como quer, quando quer e a quem Ele quer. Quando batizados, somos também por Cristo emergidos neste Espírito

Papa: agredir os fracos, uma das marcas do pecado original

Ao retomar as celebrações na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco alertou que a tendência do ser humano de agredir os mais fracos é uma das marcas do pecado original e não é inspirada pelo Espírito Santo. Por isto, devemos pedir ao Senhor a graça da compaixão, que é de Deus. Cidade do Vaticano A tendência a agredir os mais fracos é uma das marcas do pecado original, e se temos este desejo, é porque o diabo está ali. Deus, ao contrário disto, é compaixão. A primeira leitura proposta pela liturgia do dia inspirou a homilia do Papa Francisco ao retomar as celebrações na Capela da Casa Santa Marta, após a pausa pelas festas de Natal. A passagem, extraída do Livro do Profeta Samuel, narra a história dos pais do profeta, Elcana e Ana. Elcana tinha duas mulheres: Ana, que era estéril, e Penina, que tinha filhos. Penina, ao invés de consolar Ana, não perde a ocasião para humilhá-la e a maltratá-la, recordar-lhe constantemente a ela a sua esterilidade. O Papa observa

O compromisso de manifestar Deus ao mundo

Frei Gustavo Medella Epifania é a celebração de um Deus que se manifesta. Na etimologia do termo latino “manifestum”, encontram-se as palavras “manus” (mãos) e “festus”, que significa agarrado, apanhado. Manifestar-se é, portanto, tornar-se próximo, deixar-se apanhar pelas mãos. Esta é a atitude de Deus ao manifestar-se à humanidade na forma de um recém-nascido que espera ser carregado nos braços. Os “magos”, segundo a origem do termo, peritos em adivinhação, deixam-se guiar pelo brilho da estrela, que não os conduz a nenhum projeto de grandeza, poder ou ostentação, mas a uma criança pobre. Estes adivinhos que, percorrendo o grande percurso desde o Oriente, aprenderam a enxergar com o coração e por isso não se frustraram diante da singeleza da cena mas, ao contrário, prostraram-se reverentes e ofereceram ao menino da periferia os presentes que traziam para o Rei. No percurso que encerra nossa vida, também somos convidados a adquirir a experiência que o caminho nos proporciona

Papa a professores: reconstruir o pacto educativo entre pais e escola

Os desafios da educação foram o tema do discurso do Papa Francisco aos cerca de 400 membros da Associação Italiana de Professores Católicos. De modo especial, pediu "cumplicidade" entre pais e educadores. Cidade do Vaticano O Papa Francisco concluiu sua série de audiências na manhã de sexta-feira (05/01) recebendo a Associação Italiana dos Professores Católicos. Na Sala Clementina, no Vaticano, o Pontífice pronunciou um discurso no qual propôs aos membros da Associação três temas: a cultura do encontro, a aliança entre escola e família e a educação ecológica. O Papa pediu a promoção da cultura do encontro de forma mais extensa e incisiva, exortando os professores a estimularem nos alunos a abertura ao outro como irmão e irmã. Bullying Para ele, o desafio é cooperar para formar jovens abertos e interessados na realidade que os circunda, livres do preconceito segundo o qual para se impor é preciso ser competitivo e agressivo, especialmente diante de quem é dif

Papa: deixar para trás os fardos do passado e partir do que é importante

Recomeçar do presépio, da Mãe que tem Deus nos braços. Cidade do Vaticano O Papa Francisco presidiu a missa da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, nesta segunda-feira (01/01), primeiro dia do ano,  na Basílica de São Pedro.  “ O Ano tem início sob o nome da Mãe. Mãe de Deus é o título mais importante de Nossa Senhora. ” "Mas alguém poderia fazer a pergunta: por que dizemos «Mãe de Deus», e não Mãe de Jesus? Alguns, no passado, pediram para nos cingirmos a isto, mas a Igreja afirmou: Maria é Mãe de Deus. Devemos estar-lhe agradecidos, porque, nestas palavras, se encerra uma verdade esplêndida sobre Deus e sobre nós mesmos, ou seja: desde que o Senhor encarnou-se em Maria – desde então e para sempre –, traz a nossa humanidade agarrada a Ele. Já não há Deus sem homem: a carne que Jesus tomou de sua Mãe, continua ainda agora a ser d’Ele e sê-lo-á para sempre. Dizer «Mãe de Deus» lembra-nos isto: Deus está perto da humanidade como uma criança da mãe que a traz