
No caminho de Francisco a amizade é uma seta indicativa de lugar relacional, porque traz a raiz sólida de uma força de convivência. Todo o bom relacionamento tem interferência na vida e na prática. Como atuar no comum sem a força de um amor fraterno pessoal? Olhemos para Francisco como ele se aproximava de tudo e de todos: como amigo e irmão, com amor cálido, cordial e intimidade fraterna. Temos que aprender com ele!
Nossas aproximações às vezes são de interesse, de afirmar nosso lado de saber, ter e poder. Isto atinge nossa formação, nossa eclesialidade e vivência comum. Nem sempre foi priorizado o âmbito do coração, do sentimento, da afetividade e da emotividade. Muitas vezes, quando temos aproximações marcantes com alguém, somos rotulados de carentes, além de aparecerem expressões de inveja, ciúme, repressões, tensões e rupturas.
Há amigos, se é que assim podemos chama-los, que se aproximam enquanto levam vantagem. Depois entram num ostracismo sem tamanho quando você deixou de ser útil para eles. Porém, há aqueles que despojadamente são fiéis escudeiros de uma vida.
Imagem acima de Piero Casentini: Francisco e seus companheiros.
Fonte: http://carismafranciscano.blogspot.com.br
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