A espiritualidade franciscana está fundamentada em três
momentos da vida de Jesus: nascimento, Eucaristia e cruz. Estamos nesses dias
de um desses pilares que é o Natal. Francisco quis celebrar o natal
diferentemente, quis vivenciá-lo, na espera da solenidade pediu para organizar
a festa. Francisco colocou animais e pessoas em um presépio vivo para despertar
em si e em todas as sensações daquele momento, ele quis vivenciar, fazer
experiência, quis sentir em seu próprio corpo como foi/é o nascimento do Salvador
O Santo não busca simplesmente entender com a mente, com construções teóricas
e/ou doutrinas estabelecidas. Em sua simplicidade quer “ver”, quer vislumbrar,
sentir em si a doçura do menino Deus.
O Natal é este tempo de resgate dessa vivencia originária do
nosso carisma, aquilo que foi despertado em Francisco de Assis está bem ali em
Belém, em um estábulo, gratuitamente, nasce nosso Salvador.
A celebração do Natal nos leva a contemplar os grandes
mistérios de Deus. Este Jesus próximo, humano, que nos dignifica, humaniza e
diviniza.
Que neste tempo de natal, possamos aprender com a gratuidade de Deus
revelado no presépio, que nosso coração esteja aberto para esse menino que
nasce.
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