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Mostrando postagens de 2016

Dezembro 2016

Irmãos e Irmãs, Paz e bem! No mês de dezembro aconteceu na Igreja das Chagas a 2ª Exposição Internacional de Presépios com a organização de Wilson J Silva. A abertura aconteceu no dia 04/12 (1º domingo), contamos com a apresentação do coral infanto juvenil coordenado pela cantora lírica Joana Matera. E a missa foi animada pelo coral MOP (Movimento Pró Idoso). O encerramento da exposição ocorreu no dia 23/12/16. Com mais de 450 visitantes a exposição estava muito bonita. No terceiro domingo dia 18, na santa missa celebramos o Jubileu de Prata de Profissão dos irmãos José Martiniano Souza e Rosalina Marques dos Santos.  E após todos os professos renovaram o compromisso da Profissão na Ordem Franciscana Secular. Ao final aconteceu nossa confraternização de natal com o café festivo no refeitório da fraternidade. Desejamos aos colaboradores na exposição de presépios, especialmente ao Wilson muitas bênçãos e graças de Deus nas dificuldades vivenciadas pela fragilidade de s

Saborear com Júbilo e alegria a Festa das Festas

Frei Fidêncio Vanboemmel, OFM Caríssimos irmãos e irmãs, Que o Senhor nos dê a Paz e todo  o Bem! As Fontes Franciscanas exaltam a sensibilidade e a ternura com que São Francisco de Assis se prepara para celebrar a Natividade do Senhor. E entre tantas razões que justificam esses preparativos, três me parecem de fundamental importância porque vão ao encontro do seu desejo principal e plano supremo de observar o Santo Evangelho: “Imitar com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo”; “Lembrar a humildade de sua encarnação” (cf. 1Cel 84); “Celebrar com incrível alegria, mais que todas as outras solenidades, o Natal do Menino Jesus, pois afirmava que era a festa das festas, em que Deus, feito um menino pobrezinho, dependeu de peitos humanos” (2Cel 199). O Mistério do Natal começa com a dedicação que se deve dar ao tempo de preparação para acolher Aquele que está por vir: é o Advento do Senhor! Por isso esse tempo de expectativa e de e

GS: A missão da Igreja no mundo de hoje

Cidade do Vaticano (RV) - No nosso Espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II - vamos tratar no programa de hoje do terceiro elemento da Gaudium et Spes, a missão da Igreja no mundo de hoje. Na Gaudium et Spes elaborou-se uma reflexão sobre a relação entre a história da salvação e a história humana, abandonando definitivamente a tentação da competição com a sociedade civil e respeitando a autonomia da sociedade terrena, enquanto a Igreja realiza sua contribuição de acordo com a sua finalidade religiosa e, por isso, ela não é de ordem política, econômica ou social. Dentro dessa relação com a história é que se pode perceber a relação entre eclesiologia e Doutrina Social Cristã. A relação entre a história da salvação e a história humana, foi o segundo elemento da Constituição Gaudium et Spes abordado pelo Padre Gerson Schmidt, que no programa de hoje, nos fala sobre um terceiro elemento: a missão da Igreja no mundo de hoje: "Estamos pontamos os três elemen

Falece Dom Paulo, o Cardeal da Esperança

Aos 95 anos, faleceu nesta quarta-feira (14/12, Festa de São João da Cruz) o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia. “Comunico, com imenso pesar, que no dia 14 de dezembro de 2016 às 11h45, o Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo, entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo”, informou o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, em nota divulgada hoje às 13 horas. “Louvemos e agradeçamos ao “Altíssimo, onipotente e bom Senhor” pelos 95 anos de vida de Dom Paulo, seus 76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de episcopado e 43 anos de cardinalato. Glorifiquemos a Deus pelos dons concedidos a Dom Paulo, e que ele soube partilhar com os irmãos. Louvemos a Deus pelo testemunho de vida franciscana de Dom Paulo e pelo seu engajamento

Imaculada Conceição da Virgem Maria

A presente festa celebra a fé da Igreja, de que Maria não conheceu o pecado original, para que fosse digna Mãe do Filho de Deus. Esta intuição, porém, não é apenas mariológica, mas também eclesiológica e escatológica, no sentido de que Maria antecipa, assim, o estado de inocência ao qual todos somos chamados (2ª leitura) ; ela é a primícia da Igreja, que, como ela, deve realizar a figura da “esposa sem ruga nem mancha” do esposo escatológico – embora seus membros, na atualidade terrestre, não sejam bem assim. Maria é, portanto, a única exceção da participação universal do pecado, que reina desde o pecado de Adão, o “pecado das origens” (pecado original). Nela e em sua prole, a Igreja viu a plenitude daquilo que está prefigurado em Gn 3,9-15 (1ª leitura) : a mulher e sua descendência, pisando aos pés a cabeça da serpente, encarnação da tentação pecaminosa. Assim, Maria é a nova Eva, conforme a exegese alegórica dos Santos Padres: “Ave, Eva”. O importante, porém, é interpret

Carta Advento 2017

São Paulo, 27 de novembro de 2016. Caríssimos irmãos, Advento! É ir ao encontro do Deus que vem! Natal é a origem da luz! Na fragilidade de uma criança temos a força da salvação e a luz que se irradia para percorremos o caminho. Quem se encontra com Deus, usufrui dessa luz, quem tem a luz, não tem mais medo! Deus vem em nossa direção através do outro cujo rosto não conhecemos. Advento é tempo de vigilância. Tempo de se comprometer com a vida, com a nossa vocação. É tempo de decidirmos agora, qual o caminho que queremos seguir, para que alcancemos nosso objetivo que está lá adiante, pois no fim será ratificado o que fizemos neste mundo. Vamos examinar nossas consciências, sairmos da rotina, buscarmos o silêncio, a quietude para nos esvaziarmos de tantas inutilidade em nossas mentes e corações e darmos espaço para o Menino Deus que vem nos iluminar com sua luz. E para melhor refletir, transcrevo a crônica de Frei Isidro Pereira Lamelas, ofm, que numa lingu

Advento, tempo de desacelerar

Frei Gustavo Medella Já é Natal na… (não vou dizer o nome da loja para não fazer merchandising gratuito). E assim começam as propagandas no rádio, TV, internet, outdoors, cartazes, com lâmpadas, bolas, árvores e bonecos de neve que não derretem sob os 40ºC do verão brasileiro. É hora de pensar em presentes, compras, 13º (menos para quem é funcionário do Estado do Rio), viagens, festas, cardápios, sobremesas, roupas. As pessoas ficam em polvorosa, sentem-se ansiosas, têm a impressão de sempre estarem atrasadas, correm, suam e se cansam porque em toda parte as cores e os sons anunciam insistentemente que “Já é Natal”. Calma… Não precisamos necessariamente entrar neste frenesi, que faz lembrar o dilúvio do tempo de Noé, ao qual Jesus faz referência no Evangelho deste 1º Domingo do Advento (Mt 24,37-44). Aliás, quando nos deixamos levar por esta roda viva da publicidade e do mercado corremos o grave risco de não perceber que o Senhor vem, mas vem discreto, simples e de mansinho, afinal

Nossa Senhora das Graças

Maria concebida sem pecado Um dos mais valiosos presentes da Santíssima Virgem para a humanidade, foi dado no dia 27 de novembro de 1830, por meio de Santa Catarina Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade. Isto foi na Rua De Lubac, no centro de Paris, na Capela da Medalha Milagrosa. Nesse dia, segundo relata a Vidente, Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”. Em seguida, formou-se em torno da Virgem uma moldura ovalada no alto da qual estavam escritas em letras de ouro as seguintes palavras, a bela jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Esta foi uma prova do céu de que Nossa Senhora é Imaculada, concebida sem pecado original; vinte e quatro anos depois o Papa Pio IX proclamava solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria no dia 8 de dezembro de 1854; e quatro anos ap

Celebração de Ação de Graças - 17 Anos de Jufra das Chagas

Isabel da Hungria, a princesa entre os pobres

Queridos irmãos e irmãs: Santa Isabel da Hungria, chamada também de Isabel de Turíngia, nasceu em 1207, na Hungria. Os historiadores discutem onde. Seu pai era André II, rico e poderoso rei da Hungria, o qual, para reforçar seus vínculos políticos, havia se casado com a condessa alemã Gertrudes de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwirges, que era esposa do duque de Silésia. Isabel viveu na corte húngara somente nos primeiros quatro anos da sua infância, junto a uma irmã e três irmãos. Ela gostava de música, dança e jogos; recitava com fidelidade suas orações e mostrava atenção particular aos pobres, a quem ajudava com uma boa palavra ou com um gesto afetuoso. Sua infância feliz foi bruscamente interrompida quando, da distante Turíngia, chegaram alguns cavaleiros para levá-la à sua nova sede na Alemanha central. Segundo os costumes daquele tempo, de fato, seu pai havia estabelecido que Isabel se convertesse em princesa de Turíngia. O landgrave ou conde daquela região era um dos s

Um modelo de zelo para salvar o mundo

“Eles nos oferecem, Irmãos Menores, um modelo de zelo, em sentido evangélico, para salvar o mundo. Mostram-nos que precisamos realmente manter-nos fiéis à nossa vocação franciscana. Quanto mais nos comprometermos com os franciscanos seculares, tanto mais nos inseriremos nos interesses que Francisco teve para com o povo em sua situação vital. Estamos lado a lado e reciprocamente nos necessitamos. Mesmo quando os irmãos têm certo sentido da tradição franciscana e também têm o tempo e a possibilidade de chegar a determinadas áreas, também aí necessitamos dos franciscanos seculares para apoiar-nos e completar-nos. “Porém também eles precisam de nós, porque querem compartilhar o carisma e a tradição franciscanas que estamos obrigados a comunicar-lhes. Isto não significa que eles não nos possam comunicar, mas que nós tenhamos algo de especial para oferecer-lhes. Eles necessitam deste apoio de nossa parte, necessitam da orientação que provém da condição de serem membros de uma Ordem esp

Regra da Ordem Franciscana Secular

CAPÍTULO I – A Ordem Franciscana Secular (OFS) ou Terceira Ordem Franciscana 1. Entre as famílias espirituais, suscitadas na Igreja pelo Espírito Santo, a Família Franciscana reúne todos aqueles membros do Povo de Deus, leigos, religiosos e sacerdotes, que se sentem chamados ao seguimento do Cristo, na trilha de São Francisco de Assis. Por modos e formas diversas, mas em recíproca comunhão vital, esses procuram tornar presente o carisma do comum Pai Seráfico na vida e na missão da Igreja. 2. No seio da dita família ocupa unia colocação específica a Ordem Franciscana Secular. Esta se configura como uma união orgânica de todas as fraternidades católicas espalhadas pelo mundo e abertas a todos os grupos de fiéis. Nelas os irmãos e as irmãs, impulsionados pelo Espírito a conseguir a perfeição da caridade no próprio estado secular, comprometem-se pela Profissão a viver o Evangelho à maneira de São Francisco e mediante esta Regra, confirmada pela Igreja.5 3. A presente Regra, após