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Mostrando postagens de junho, 2016

Pedro e Paulo, colunas e luzes que brilham no coração dos fiéis do Oriente e Ocidente

Cidade do Vaticano (RV) – Após presidir na Basílica de São Pedro a missa pela Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Francisco assomou à janela do apartamento pontifício para rezar o Angelus com os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro. Sua alocução, que precede a oração, foi toda dedicada aos dois Apóstolos, cuja fé é o fundamento “da Igreja de Roma, que sempre os venerou como padroeiros”. Todavia – observa o Santo Padre – é “toda a Igreja universal que olha para eles com admiração, considerando-os como duas colunas e duas grandes luzes que brilham não somente no céu de Roma, mas no coração dos fieis do Oriente e do ocidente. “Se aqui em Roma conhecemos Jesus – explicou o Papa – e se a fé cristã é parte viva e fundamental do patrimônio espiritual e da cultura deste território, isto se deve à coragem apostólica destes dois filhos do Oriente próximo”. Pedro e Paulo Estes dois homens “que eram diferentes um do outro: Pedro um “humilde pescador” e Paulo “mestre e d

Mini Encontro 26.06.2016

Irmãos e irmãs, Paz e bem! Aconteceu no domingo dia 26/06/16 o Mini-encontro da capital na fraternidade Frei Galvão, na Vila Dionísia. O encontro começou com a santa missa presidida pelo Frei Hipólito Martendal, OFM  e concelebrada pelo padre José, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. O tema: “Olhou-me com misericórdia”, foi tratado desde a homilia e estendeu-se por todo o dia. Após saboreamos o delicioso café da manhã bem quentinho com pães e bolachas. Em seguida nos dirigimos para o salão da fraternidade e ao som de cantos franciscanos cada fraternidade foi acolhida com palmas e muito carinho e atenção. Mesmo com um número reduzido de irmãos e fraternidades, nosso encontro transcorreu bem animado no amor fraterno. O irmão Marcos Cézar Jasnievski , ministro da fraternidade local, deu as boas vindas aos presentes acolhendo em nome da fraternidade Frei Galvão. Contamos com a presença do Paulo Amâncio, Coordenador do CRAI (Centro de Referência e Acolhida pa
Hoje, fazemos memória de Maria, mãe de Jesus, com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este título chega entre nós através de um ícone, uma pintura de caráter religioso-místico, que data do período bizantino. Não sabemos quem foi o autor da pintura. A história do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ficou conhecida a partir do século XV, quando esta pintura foi levada da ilha de Creta para Roma e colocada na igreja de São Mateus, onde foi venerada por três séculos. Destruída a igreja de São Mateus, a célebre imagem permaneceu escondida até que, pela providência de Deus, foi descoberta e devolvida ao culto popular. Em 1866, por ordem do Papa Pio IX, o ícone foi confiado aos cuidados dos Missionários Redentoristas. Atualmente, o ícone missionário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se encontra na Igreja de Santo Afonso, em Roma. O centro da pintura não é Nossa Senhora e sim Jesus. Para se chegar a essa conclusão, basta traçar duas linhas imaginárias, uma ao longo

Natividade de São João Batista

Lc 1, 57-66.80 “E tu, menino serás chamado profeta do Altíssimo.” Na história, em geral, dá- se um destaque especial ao nascimento de personalidades importantes. O evangelista também dá ao nascimento de São João Batista, um destaque, mas um destaque incomum, pois seus pais “Zacarias e Isabel” vivem a vergonha de serem idosos e não terem filhos. Mas, é a eles que o olhar de Deus se volta: deles nascerá o profeta que vai dar fim ao tempo das promessas “A lei e os profetas chegaram até João. Daí em diante, o Reino de Deus é anunciado, e todos se esforçam para entrar nele a qualquer custo”. (Lc16, 16). E preparar os caminhos do Messias libertador dos pobres. O nascimento de São João (nome que significa Deus tem piedade) é uma dádiva a seus pais e motivo de alegria para os vizinhos. Mas, principalmente, é razão de esperança: de uma criança algo novo há de vir. Diante de seu filho, Zacarias entoa um cântico, que trata da visita de Deus por meio de Jesus. É em Jesus que se encontra a forç

Encontro 19.06.2016

Irmãos e irmãs, Paz e bem! Aconteceu no dia 19 de Junho a santa missa das 9 horas realizada na Igreja das Chagas, presidida pelo Frei Gustavo G Medella, OFM, assistente espiritual da fraternidade e concelebrada pelo Frei Diego Atalino de Melo, OFM. Rezamos pelos benfeitores, aniversariantes e sufrágio dos senhores Antonio Washington Simões, pai de nossa irmã Edna Simões, falecido no dia 07/06/16 e Raimundo Honório de Carvalho, irmão de nossa irmã Maria Luzia de Carvalho, falecido no dia 08/06/16. Ao final da celebração entregamos nosso cartão de condolências em nome dos irmãos e irmãs da fraternidade e o abraço de acolhimento e solidariedade ás nossas irmãs. A dor do irmão é a dor da fraternidade. A alegria do irmão é a alegria da fraternidade, somos família! Em seguida, Frei Gustavo chamou à frente os aniversariantes do mês de junho e toda a assembleia cantou os parabéns. Contamos também com a presença de um grupo de vocacionados à vida consagrada dos frades men

Convite para o Mini Encontro da Capital - 26.06.2016

Prezados irmãos e irmãs, O nosso Mini-Encontro será na Fraternidade, Frei Galvão no dia 26 de junho de 2016. “O fundamental da vida humana é relacionar-se. Clara e Francisco, namoraram, olhos nos olhos, um crucifixo Glorioso. Iluminaram-se de preces, a linguagem mais expressiva de quem ama. Os dois abraçaram a Pobreza na riqueza de Amar. Na paz fecundante de são Damião. Os sonhos floriram e amadureceram” (Frei Vitório Mazzuco). Conto com a presença de todos irmãos e irmãs para conversarmos e fortalecermos a  nossa vocação belíssima, partilhando o que de mais precioso temos. Um grande e fraternal abraço. Nercy

AS CORES DE SÃO FRANCISCO

Dante Alighieri disse que ele foi “uma luz que brilhou sobre o mundo". Francisco Bernadone era filho de um rico vendedor de tecidos em Assis. Por isso, vestia-se com as mais belas roupas, com as mais lindas cores que se podia conceber. Era muito alegre e simpático, mas sentia um vazio em sua alma que era opaca e sem cor. Quando Francisco Bernadone se despiu na praça de Assis, ele abria mão dos tecidos coloridos e se tornava Francisco de Assis. As cores, ainda estavam presentes, só que agora elas vinham de sua alma humilde e caridosa. A exposição, “As Cores de São Francisco”, explora essas cores exuberantes de Francisco de Assis, dessa pessoa linda que ajudava a todos e animais que precisavam, reconstruía igrejas, estruturou e apresentou uma nova forma de vivenciar a fé, irradiava cores intensas para quem quisesse ver. A exposição é GRATUITA na Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco, no Largo de São Francisco, 173 – Centro - São Paulo, e começa no dia 14/06 e vai até o d

Festa de Santo Antônio 2016

Irmãos e Irmãs, Paz e bem! Aconteceu no dia 13 de junho a tradicional Festa de Santo Antonio no Largo São Francisco. O Largo amanheceu bem animado com a presença dos fiéis e devotos do Santo tão querido em nosso Brasil. Ao longo do dia as missas animadas e participativas empolgavam a todos. A alegria, o entusiasmo tomava conta de todos que se movimentavam nas barracas e nas Igrejas. Juntamente com a Paróquia vendemos nosso tradicional bolo de Santo Antonio além de artesanatos e doces. Agradeço aos irmãos e irmãos na realização da Festa de Santo Antonio, bem como aos colaboradores na manutenção da Igreja das Chagas. Vivemos um dia de Fraternidade! Que Deus em sua infinita bondade e misericórdia conceda a todos muitas bênçãos e graças. Por tudo Deus seja louvado! Maria Nascimento  

Iconografia antoniana

Do grego, ícone (eicón) traz consigo uma idéia de imagem, representação de uma coisa sagrada. Iconografia, como derivada, é a ciência que caracteriza o estudo, a descrição e os conhecimentos de imagens. Há, de certa forma, na palavra um relativo equívoco, uma vez que ícone é uma representação plana (quadro) e não tridimensional (imagem). Mas como modernamente iconografia é a ciência dos quadros e imagens sacras, vamos lá. Quase como sinônimo, temos a palavra iconologia. Toda imagem, toda obra de arte, tem em si uma leitura, feita através de atributos e sinais identificadores. Essa leitura pode mudar de acordo com os tempos, os enfoques históricos e a interposição de ciências particulares. O artista coloca suas palavras através da obra de arte que ele cria. O público, através dos tempos, estabelece critérios de leitura e releitura das obras de arte, sejam elas mundanas ou sacras. Os símbolos favorecem a hermenêutica, a leitura interpretativa de uma imagem. Os atributos detalham a simb

O Pão de Santo Antônio

À luz da Teologia do culto dos santos, podemos perceber que Santo Antônio, por ter sido um “homem enamorado de Cristo e do seu Evangelho”, apresenta uma mensagem muito rica. Poderíamos desdobrá-la a partir dos símbolos com os quais ele é representado, como o Livro dos Evangelhos. o Menino Jesus sobre o Livro, a Cruz, o lírio. Aqui gostaríamos de deter-nos no símbolo do pão. O pão constitui um elemento inseparável de toda a devoção a Santo Antônio, independente de sua origem. Ele até se chama “Pão de Santo Antônio”. A história do “Pão de Santo Antônio” remonta a um fato curioso que é assim narrado: “Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todo o pão do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os frades não tinham o que comer: os pães tinham sido roubados”. Atônito, foi contar ao santo o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado. O Irmão padeiro voltou estu

Bênçãos de Santo Antônio

Bênção de Santo Antônio  O Senhor Jesus Cristo esteja junto de nós, para nos defender; dentro de nós, para nos conservar; à frente de nós, para nos guiar; atrás de nós, para nos guardar; sobre nós, para nos abençoar. Ele que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina pêlos séculos dos séculos. Amém. A bênção de Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para sempre. Amém. Bênção de Santo Antônio Eis a Cruz do Senhor, afastem-se para longe de nós todos os inimigos da salvação. Venceu o Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém.

Homem do Evangelho e da Solidariedade

Fernando nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1191. Seus pais eram de nobre linhagem: Fernando Martins Afonso de Bulhões e Maria Taveira. Moravam bem de frente à catedral. Nessa escola episcopal, Fernando recebeu a instrução cristã e elementar. Adolescente ainda entrou para o seminário dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, de onde ele mesmo pediu transferência para Coimbra (a quase 200 quilômetros de distância) a fim de continuar seus estudos. com mais sossego, sem a atrapalhação das contínuas visitas de parentes e amigos que queriam persuadi-lo a desistir da “sua” vocação. Fernando era um jovem que sabia o que queria: dedicar-se de corpo e alma a Deus e aos estudos da Bíblia Sagrada. Na cidade universitária – Coimbra ­porém, ele encontrou uma outra dificuldade no seu desejo de seguir em radicalidade a Palavra de Deus. Na época, o mosteiro de Santa Cruz, onde morava e estudava, era palco de intrigas, fuxicos e brigas por bens materiais entre prelados e reis, monges e

A misericórdia nos sermões de Santo Antônio

Frei Clarêncio Neotti  Tema sempre presente O tema da misericórdia está muito presente nos Sermões de Santo Antônio. Tanto a misericórdia de Deus para com as criaturas, quanto a misericórdia do homem para com seus semelhantes. De modo acentuado, a misericórdia de Jesus Salvador e de sua santa Mãe Maria, a rainha da misericórdia. Tanto a misericórdia no singular, como virtude necessária, quanto as misericórdias no plural, visíveis nas boas ações de ajuda, especialmente nas chamadas ‘obras de misericórdia’. Tanto a misericórdia como fonte de outras boas qualidades, quanto misericórdia como consequência de atitudes fortes como o perdão, a compaixão e a obrigatoriedade de reparar maldades cometidas. Que é misericórdia? Ao menos duas vezes Santo Antônio define o que seja a misericórdia. No sermão do quarto domingo depois de Pentecostes, escreve: “Misericordioso é aquele que tem compaixão da miséria alheia”. Santo Antônio usa propositadamente a palavra ‘miséria’ em contraposição à ‘